o presidente do Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná (Sinqfar) e do Instituto Adolpho Bauer (IAB), Francisco Sobrinho, a analista da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae e gestora do Projeto Brasil Afroempreendedor (PBAE), Maria Ângela Machado, e a presidenta da Rede Brasil de Afroempreendedores (Reafro), Ruth Pinheiro

IAB, Sebrae e Reafro reafirmam importância do afroempreendedorismo para o país

No Seminário Brasil Afroempreendedor, ocorrido no dia 14 de dezembro, em São Paulo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná (STIQFEPAR) e do Instituto Adolpho Bauer (IAB), Francisco Rodrigues Sobrinho, a analista da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae e gestora do Projeto Brasil Afroempreendedor (PBAE), Maria Ângela Machado, e a presidenta da Rede Brasil de Afroempreendedores (REAFRO), Ruth Pinheiro, reconheceram a importância do Projeto Brasil Afroempreendedor para a superação dos problemas enfrentados pelos empreendedores afro-brasileiros, para o desenvolvimento do país e para a saída da informalidade.

O presidente do Instituto Adolpho Bauer, entidade criada pelo STIQFEPAR, Francisco Rodrigues Sobrinho, agradeceu a equipe executiva do PBAE e reafirmou a importância da autonomia para os afroempreendedores alcançarem bons resultados em seus negócios.  “Como presidente do IAB, agradeço as pessoas que fazem parte do projeto: Adilton de Paula, João Carlos Nogueira, Maria Alice Silva, Luiz Antônio de Almeida. Nós, do IAB, CEABRA e Sebrae, estamos entregando uma roda. Essa roda tem que girar. E já começou com a eleição da querida e amiga Ruth Pinheiro, que vai presidir a REAFRO. Não deixamos a rede parar. Como disse o afroempreendedor de Pernambuco, não podemos ter preguiça, não podemos esperar ações governamentais. Temos que trabalhar. E esse é o lema que a rede tem de assumir”, aconselhou.

Fortalecimento do empreendedorismo negro

Representando o ex-ministro da Micro e Pequena Empresa e atual presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a gestora do PBAE, Ângela Machado, afirmou estar muito feliz com os resultados deste projeto desafiador e que trata de um tema do qual era leiga. Também falou sobre as várias mudanças ocorridas ao longo do projeto e parabenizou os consultores que atuaram junto aos empreendedores negros e negras. “Não entendia muito bem do problema dos afroempreendedores, mas sempre esperei muito por esse dia. Ter de parar o projeto no meio foi triste, mas graças a deus soubemos a hora de parar e repensar. Hoje está com esses resultados maravilhosos. Fico muito feliz. Desculpe minha emoção, mas é porque foi um desafio grande para mim. O PBAE é um projeto que abracei, que aprendi a gostar. Fiz grandes amigos e quero parabenizar os consultores porque sem eles o projeto não teria tido esse sucesso”, frisou.

Ângela também fez agradecimento especial ao seu consultor particular do Sebrae, Antônio Carlos Thobias, o qual, segundo ela, foi seu braço direito. Emocionada, reconheceu que o projeto a ensinou a ser mais humilde. “Aprendi muito com esse projeto; aprendi a ser mais humilde e a agradecer mais e pedir menos. Vocês me ensinaram que a gente pode ser feliz com muito pouco. Sou uma pessoa muito melhor depois que fui agraciada pelo projeto. Não posso garantir nada, mas, se depender de mim, vamos continuar. Estou no Sebrae e me coloco à disposição. Estou muito feliz porque agora o Sebrae faz parte da história de todos vocês, da história do fortalecimento do empreendedorismo negro. Para mim é uma grande honra; só tenho a agradecer”, finalizou.

Por um Brasil melhor e mais justo

A presidente da Rede de Afroempreendedores, Ruth Pinheiro, também fez reconhecimento público ao afirmar que o PBAE foi um processo de aprendizado para ela, para os consultores e  para a  equipe executiva. “Estamos felizes e comemorando essa vitória. É hora de pensar na nossa responsabilidade para a continuidade desse trabalho. Agradeço cada um e cada uma que fizeram parte desse projeto. Sou empreendedora social e vocês são empreendedores do mercado e o que nós queremos? Mudar de patamar. Mas para isso é preciso trabalho, dedicação, planejamento e nos ajustar às normas, às novas tecnologias e tudo que a gente necessita para estar incluído”, destacou.

Em seu discurso, Ruth declarou  ainda que o trabalho com os afroempreendedores também a fez tornar uma pessoa melhor, pois observou o sacrifício de cada um para vencer dificuldades e limitações financeiras. “Se essas pessoas com tantas dificuldades conseguem, temos a obrigação de fazer mais e  melhor  e pensar nesse compromisso com a REAFRO de fazer a roda girar. Se cada um de vocês com seu negócio já consegue transformar uma, duas vidas, dar emprego e dar sustento para uma família, nós cresceremos e vamos poder mudar o Brasil. Mas para fazer isso é preciso que todos estejam comprometidos”, convocou Ruth.

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