Na última quarta-feira (19), a consultora de Organização e Mobilização e a consultora de Plano de Negócios do Projeto Brasil Afroempreendedor (PBAE) em Minas Gerais reuniram-se com representantes da Caixa Econômica Federal (CEF), do Programa Caixa Crescer e da Coordenadoria Municipal de Promoção de Igualdade Racial (CPIR) para debater como os afroempreendedores (as) do PBAE-MG podem acessar o Programa Microcrédito Produtivo Orientado da CEF.

Segundo a consultora de Organização e Mobilização, Makota Kisandembu Kiamaza, o Programa Microcrédito Produtivo Orientado atende pequenas empresas e empreendedores individuais registrados no Micro Empreendedor Individual (MEI), público prioritário do PBAE. “O Programa atende de forma rápida, objetiva e pessoal. Tem uma taxa de juros de 2,4% e conta com empréstimos de até R$120.000 às pequenas empresas; o microcrédito é de até R$15.000. Com maior conhecimento e entendimento do programa podemos repassar essas informações para os (as) afroempreendedores (as) que são atendidos (as)  pelo PBAE-MG e mostrar como eles também podem usufruir desta linha de crédito”, declarou Makota.

O microcrédito é destinado às micro e pequenas empresas e pessoas cadastradas como MEI. O interessado deve se cadastrar ao Programa por meio do sistema online da CEF e os dados do solicitante serão avaliados por um consultor do banco. Ao explicar o funcionamento do Programa, o consultor da CEF, Luiz Mendonça, afirmou que os afroempreendedores do PBAE-MG estão avançados para a obtenção desta linha de crédito. “Como já estão fazendo seus planos de negócios o atendimento será facilitado”, enfatizou o consultor.

Afroempreendedores mineiros tiram dúvidas sobre linha de crédito da CEF

A reunião, que contou com a participação de mais de 20 afroempreendedores, também possibilitou que os mesmos tirassem dúvidas em relação ao atendimento, tipo de empreendimento que pode fazer parte de programa e, dentre outros, prazo para a aprovação da solicitação do recurso. Para Makota, o encontro proporcionou o contato com os instrumentos de apoio para fomentarem os seus negócios. “Foi um sucesso. Os afroempreendedores retornaram às suas residências com a certeza de que o Projeto Brasil Afroempreendedor é uma iniciativa importante para ajudá-los na formalização e capacitação do seu negócio. E que o plano de negócios é primordial para organização da sua empresa, pois apontará os caminhos para a sua organização e planejamento. Eles poderão, sim, recorrer a essa linha de crédito para expandir seu empreendimento, já que é um programa que está disponível, mas que é desconhecido por muitos”, avaliou Makota.

Além de Makota e Luiz Mendonça, participaram da reunião a coordenadora do Caixa Crescer, Edneia Silva; a coordenadora do Programa Caixa Crescer junto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMADE), Eliane Rocha; a Coordenadora da Coordenadoria Municipal de Promoção de Igualdade Racial (CPIR), Rosangela Silva; e a consultora de Plano de Negócios do PBAE-MG, Denise Ranieri.