Uma Mãe, Muitas Lutas: A Realidade das Mães Brasileiras
Na periferia da cidade de São Paulo, Ana Clara(*), uma mulher negra de 32 anos, acorda antes do sol. O choro de sua filha de 2 anos, Luana, ecoa pela pequena casa de fundos alugada no bairro do Capão Redondo. Ana, como muitas mães brasileiras, carrega o peso de ser a “mãe perfeita” e, ao mesmo tempo, a “trabalhadora ideal” – uma expectativa que, no Brasil, é ainda mais cruel para mulheres negras com filhos pequenos.
(*) Nome fictício.